Buscas por vítimas do colapso da ponte de Estreito continuam com novas estratégias
Consórcio ajusta vazão da usina hidrelétrica, permitindo operações de mergulho em áreas ainda inexploradas.

Yasmim Rodrigues/Bastidores do Tocantins
A força-tarefa responsável pelas buscas das vítimas do colapso da ponte de Estreito continua as operações nesta quinta-feira, após decisão de manter as atividades de resgate. A decisão foi possível graças à colaboração do Consórcio Estreito Energia, que anunciou a possibilidade de controlar a vazão da usina hidrelétrica por mais alguns dias, criando janelas de mergulho para as equipes de resgate.
Desde o início das operações, os esforços se concentraram nas áreas com maior probabilidade de localização das vítimas, especialmente nas proximidades dos veículos e dos escombros da ponte. Nesta quinta-feira, novos mergulhos foram realizados em áreas ainda não exploradas, seguindo a correnteza do rio. A Marinha destacou que a situação será reavaliada continuamente.
Já foi identificada uma das vítimas: trata-se da professora Alessandra do Socorro Ribeiro, de 40 anos, natural de Palmas. A identificação foi feita através de exames de DNA. Alessandra estava acompanhada de seu marido, Salmo Alves Santos, de 65 anos, e do neto Felipe, de 10 anos, ambos ainda desaparecidos. Outro desaparecido é um homem maranhense de 38 anos.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que as partes remanescentes da ponte começarão a ser demolidas ainda neste mês de janeiro. A previsão é de que essa etapa dure aproximadamente um mês e meio. Em seguida, será iniciada a construção da nova ponte, que deve ser concluída dentro de um ano, segundo o órgão.