Estado

Festa junina solidária visa arrecadar recursos para mulheres em situação de vulnerabilidade social

Evento é uma realização da Rede de Proteção à Mulher

 Ascom/ Governo do Tocantins

“Olha pro céu, meu amor. Vê como ele está lindo…”. Está chegando a hora de ouvir essa e outras canções típicas das festas juninas. Como diz o tocantinense, o mês de junho “tá bem-í” e para quem gosta dessa festança, uma boa opção será o “1º Arraiá da Mulher: Festança e Solidariedade”, que terá muita comida típica, apresentação de quadrilha, show de forró e será uma excelente oportunidade para ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade. Isto porque, todo dinheiro arrecadado com a venda dos ingressos e das comidas típicas será revertido na aquisição de cestas básicas e materiais de higiene para essas mulheres assistidas pela Patrulha Maria da Penha.

O 1º Arraiá da Mulher acontece no dia 2 de junho, no Quartel do Comando-Geral, em Palmas, a partir das 19 horas, com ingresso no valor de R$ 10,00. Será uma ótima oportunidade para que todos conheçam os serviços da Rede de Proteção à Mulher, composta por diversas entidades e órgãos como a Polícia Civil, Polícia Militar, Tribunal de Justiça, Ministério Público do Tocantins, Defensoria Pública, dentre outros, que atuam na prevenção e combate à violência doméstica contra a mulher.

Cada instituição/órgão integrante da Rede ficará responsável por disponibilizar um tipo de alimento. Para isso, essas instituições buscarão parcerias com estabelecimentos comerciais que deverão doar produtos a serem utilizados na fabricação dos pratos.

“Nossa equipe de voluntários está a todo vapor, já buscando os parceiros para viabilizar os produtos, para que possamos fazer uma comida que agrade o paladar, que venda bastante e assim, possamos contribuir para a rede que tem como missão proteger essas mulheres”, destaca a delegada Ana Carolina Coelho.

Segundo a promotora de Justiça Isabelle Figueiredo, coordenadora do Núcleo Maria da Penha do MPTO, o intuito é que a Rede ocupe os mais diversos espaços, conscientizando a sociedade sobre a problemática da violência contra a mulher, reduzindo os índices dessas ocorrências e divulgando as ferramentas de acolhimento dessas vítimas, ao mesmo em que arrecada fundos para beneficiar instituições que trabalham com mulheres.

Rede

Compõem a Rede de Proteção à Mulher: o Ministério Público do Estado do Tocantins (MPTO), o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), a Defensoria Pública do Estado (DPE), a Secretaria Estadual da Mulher, as Polícias Civil e Militar, Núcleo de Prevenção das Violências, Promoção da Saúde e Cultura de Paz do Município de Palmas (Nupav), Sebrae, Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica no Tocantins (ABMCJ-TO), Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) e Associação dos Escrivães da Polícia Civil do Estado do Tocantins (AEPTO).

Delegacias da Mulher

Atualmente, o Tocantins conta com três Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher, sendo duas em Palmas e uma em Araguaína, além de uma Central de Atendimento à Mulher 24 Horas, na Capital. No interior do Estado, são 11 Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher e Vulnerável nas cidades de Araguatins, Augustinópolis, Tocantinópolis, Colinas, Guaraí, Paraíso, Miracema, Porto Nacional, Gurupi, Dianópolis e Arraias. 

 

Outro instrumento importante de combate à violência contra a mulher é o aplicativo “Salve Mulher”. Uma ferramenta desenvolvida pelo setor de Tecnologia da Informação da SSP-TO que disponibiliza diversos serviços às mulheres que sofrem violência doméstica ou familiar, evitando que elas tenham que se deslocar até a delegacia para receber um atendimento imediato e até pedir uma medida protetiva. 

Patrulha Maria da Penha

Atualmente, a Patrulha Maria da Penha (PMP) da Polícia Militar do Tocantins atende uma média de 60 mulheres que passaram por algum tipo de violência e possuem medidas protetivas autorizadas pela Justiça. Os(as) policiais são treinados(as) para atuar na fiscalização do cumprimento das medidas, por meio de visitas preventivas, a fim de proporcionar mais segurança às atendidas. Os casos são encaminhados pela Vara de Combate à Violência contra a Mulher. (Com informações do Ascom MPTO)

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