Jovem completa 18 dias desaparecido no Tocantins e família vive angústia sem respostas

Yasmim Rodrigues/Bastidores do Tocantins 

A angústia da família de Matheus Felipe Cutrim da Silva, de 23 anos, só aumenta com o passar do tempo. O jovem está desaparecido há 18 dias, e até esta quinta-feira (21), nenhuma informação concreta sobre seu paradeiro foi divulgada. Ele foi visto pela última vez no dia 4 de maio, no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, onde morava há cerca de quatro meses e trabalhava com serviços temporários em um resort local.

Natural do Maranhão, Matheus havia se mudado para o Tocantins em busca de oportunidades, mas mantinha contato constante com a avó, Raimunda Barbosa, de 66 anos, com quem morava anteriormente em Timon (MA). Segundo relatos da família, foi ela quem criou Matheus, e seu sofrimento tem sido intenso desde o sumiço. “Ela não conseguiu continuar na casa onde moravam juntos. Foi para outro município ficar com uma filha, porque não suporta a ausência dele”, contou Anne Caroline Andrade, prima do jovem.

De acordo com Anne, o último contato de Matheus ocorreu no dia 4 de maio, quando ele tentou falar com a avó usando o telefone de uma amiga. Raimunda não atendeu no momento, e ao retornar a ligação, o jovem já não estava mais com o aparelho. Desde então, não houve mais notícias.

A Polícia Civil, por meio da 72ª Delegacia de Luzimangues, está conduzindo a investigação, mas, até agora, não houve avanços significativos. “A polícia apenas informou que o caso é complexo e segue em apuração. Não recebemos nenhuma nova informação desde o início do desaparecimento”, relatou a prima.

Antes de atuar como diarista em um resort, Matheus chegou a trabalhar em um supermercado da região. Seus amigos também relataram não saber de seu paradeiro, o que aumenta ainda mais o mistério em torno do desaparecimento.

Em nota oficial, a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informou que as investigações seguem em andamento, mas que, até o momento, Matheus não foi localizado.