Saúde

Março Azul: Hospital Geral de Palmas realiza mutirão de exames de colonoscopia

Desde o início do mês, 30 pacientes foram beneficiados com a ação.

Ananda Santos/Governo do Tocantins

O Hospital Geral de Palmas (HGP) realizou no sábado, 22, uma mobilização em alusão ao Março Azul, campanha nacional de conscientização sobre o câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino. Na ação realizada pelo setor de Imagenologia do hospital, foi realizada palestra para conscientização dos pacientes sobre a campanha, além do mutirão de 12 exames de colonoscopia.

Em cada sábado do mês, estão sendo realizados mutirões de exames de colonoscopia para detecção de sintomas e garantir o tratamento precoce da doença. Até o momento, 30 pacientes foram beneficiados. O mutirão que começou na primeira semana do mês será finalizado no próximo sábado, 29, onde mais 05 pacientes serão atendidos.

A funcionária pública municipal, Keyla Lima, acompanhou a mãe, Doralice na realização do exame. “Essa ação é ótima e necessária. Quando a gente tem esse amparo hoje em dia, facilita muito. Hoje também teve palestra sobre o azul e foi muito bom, eu sempre primo pela promoção da prevenção, exatamente por isso de que quanto antes, melhor. Minha mãe está fazendo esse exame, que é uma revisão do processo oncológico. Mas graças a Deus está tendo essa oportunidade de fazer esse exame de uma forma que não atrapalha o tratamento, e ela pode e dar continuidade”.

A médica e coordenadora do Serviço de Endoscopia do HGP, Nadja Chiavini, está realizando os exames do mutirão, e afirmou que, “o mês de março azul foi escolhido pra firmar o mês de conscientização do câncer colorretal. Então, existe um movimento em todo o país para chamar atenção para essa doença grave. Aqui no HGP estamos fazendo um mutirão de colonoscopia. Então todos os finais da semana estamos fazendo os exames de colonoscopia de pacientes que estavam na lista de espera para avaliar esse câncer e ver até que ponto existem lesões que podem evoluir para um câncer colorretal”.

“As principais lesões que são pré-cancerígenas, são os pólipos. Então a pólipo que a gente encontra durante a colonoscopia a gente faz biópsia para fazer a avaliação anatomo patológica e a partir daí se há alguma lesão inicial de câncer já é tratada, se não, continua o acompanhamento a cada cinco anos, quando o paciente tem nada de doença na colonoscopia inicial. A partir dos 45 anos de idade todo paciente deve fazer uma colonoscopia como exame de triagem das doenças colorretais, principalmente o câncer colorretal, que é uma das doenças que mais matam no país”, ressaltou a médica

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