Hemorrede Tocantins alcança recorde de doações e voluntários em 2023
Foram recebidas, até o momento, mais de 24 mil bolsas coletadas que salvaram milhares de vidas
Ascom/Governo do Tocantins
A solidariedade e o comprometimento dos doadores e profissionais de saúde com as doações de sangue garantiram que o Sistema Único de Saúde (SUS) tocantinense alcançasse um recorde de doações e voluntários em 2023. No ano de 2022 foram registrados 33.780 candidatos à doação de sangue e realizadas 63 coletas externas. Este ano, compareceram aos Hemocentros do Tocantins, 33.505 candidatos à doação de sangue (até o dia 20 de dezembro), sendo recebidas 24.046 doações; 61.799 hemocomponentes produzidos, dos quais 35.328 foram distribuídos por meio das transfusões que atenderam 20 hospitais públicos, 25 hospitais privados, 21 operadoras de planos de saúde.
A doação regular dos voluntários é um dos meios mais eficazes para manter o estoque de sangue em nível seguro. “A equipe da Hemorrede Tocantins não tem medido esforços para sempre atingir o maior número de doações, pois o estoque sempre fica em situação crítica, principalmente nos períodos em que se iniciam as férias, festividades e feriados prolongados. Mas também precisamos ver como as ações de coletas externas e programadas, ligações telefônicas para os doadores, palestras e trabalho nas redes sociais, como é o caso dos mais de 2 mil (2.631) cadastros de medula óssea”, disse superintendente da Hemorrede do Tocantins, Pollyana Gomes.
A preocupação em salvar vidas, é o que motiva o doador voluntário, Rainel Campos, a continuar ajudando a manter os estoques regulares. “Já sou doador regular há pouco mais de quatro anos e faço as doações por conta do meu tipo sanguíneo, que é O-. Consigo ajudar várias pessoas e para mim, é muito bom poder ajudar com esse ato tão nobre que demora no máximo 15 minutos e como sempre falo não custa nada! E se tudo der certo, ainda pretendo realizar a quarta doação na próxima semana deste mês e manter a continuidade em 2024 e os demais anos”.
Os homens podem doar até quatro vezes a cada 12 meses, com intervalo mínimo de 60 dias entre as doações, e as mulheres podem doar até três vezes a cada 12 meses, com intervalo mínimo de 90 dias entre as doações. São várias as situações em que as pessoas necessitam da transfusão de sangue ou de plaquetas. Entre elas, no tratamento de lesões graves e contra o câncer ou outras doenças, como a anemia falciforme, e em vários tipos de cirurgias.
“Fim de ano sempre temos uma queda no número de doações, por isso vamos manter abertas as unidades e pedimos que os doadores compareçam até uma das unidades para fazer sua doação, pois as demandas de transfusão continuam nesse período, além do risco de acidentes graves por causa do período festivo”, ressaltou a superintendente da Hemorrede do Tocantins, Pollyana Gomes.
Funcionamento durante o fim de ano
As unidades de coletas do hemocentro estarão funcionando normalmente durante o recesso de fim de ano, exceto a Unidade de Coleta de Palmas em Anexo ao HGP que estará fechada no sábado, dia 23. Nos feriados dos dias 25 de dezembro e 01 de janeiro todas as unidades estarão fechadas.
As unidades do hemocentro em Palmas, Araguaína e Gurupi funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Em Augustinópolis e Porto Nacional o funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h. Todas as unidades da Hemorrede, exceto a Unidade de Coleta de Palmas em Anexo ao HGP, abrem aos sábados das 7h às 13h.
Critérios para doação de sangue
Para doar é preciso ter entre 16 e 69 anos, sendo que os menores de 18 anos devem estar acompanhados por um responsável legal. É necessário também apresentar um documento original com foto, estar com o peso acima de 50 kg, bem de saúde, descansado e alimentado, ter evitado alimentos gordurosos algumas horas antes da doação, não fumar por pelo menos duas horas e não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes.
Cadastro de medula óssea
O cadastro de medula óssea pode ser feito em todos os postos de coleta da Hemorrede Tocantins com a coleta de uma amostra de 5ml de sangue. Para se tornar um doador, é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não possuir doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Os dados pessoais e os resultados dos testes serão armazenados no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).