Governo do Tocantins realiza mapeamento de sítios de aves migratórias no Cantão para prevenção à influenza aviária
O Parque do Cantão é considerado rota e ponto de pouso de aves migratórias
Dinalva Martins/Governo do Tocantins
O Governo do Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) com o apoio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) realizará na quarta-feira,22, o mapeamento de sítios de aves migratórias no Parque do Cantão, unidade de proteção integral, nos municípios de Caseara e Pium, como parte das ações de prevenção da Influenza Aviária. O Tocantins é livre da doença, mas no Brasil já foram registrados 164 focos.
O objetivo é georreferenciar os locais de pouso dessas aves, avaliar e fazer coleta de material, caso seja necessário, para prevenção da doença, bem como, promover educação sanitária para os ribeirinhos saberem como lidar com aves suspeitas da enfermidade e como notificar a Adapec. “A partir do mapeamento teremos uma base de dados mais completa que viabilizará outras ações e futuras visitas nas áreas mapeadas”, explica o gerente de sanidade animal, Sérgio Liocádio.
O Tocantins é cortado por rotas de aves silvestres migratórias (rota Brasil Central) que passam ao longo dos Rios Araguaia e Tocantins. No Estado também estão catalogados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), dois sítios de descanso para aves migratórias, que são a Ilha do Bananal e o Parque do Cantão.
O trabalho faz parte da meta compulsória do convênio firmado com Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e contará com a presença da Superintendência Federal da Agricultura-SFA/TO.
Influenza Aviária
A influenza aviária (H5N1) de alta patogenicidade (IAAP) é altamente contagiosa e afeta aves, podendo ser transmitida ao homem. Desde o primeiro caso da doença registrado no Brasil, a Adapec intensificou as medidas preventivas: treinamento de equipes, reuniões técnicas com instituições públicas e privadas, vigilâncias ativas em locais considerados de maior risco, além de atendimento às notificações. Além disso, tem decreto vigente de emergência zoossanitária, de acordo com as medidas do Mapa objetivando colaborar com a segurança da sanidade do plantel avícola e da saúde pública.