CBMTO implementa política de prevenção ao assédio sexual e racial
Para a secretaria de Estado da Mulher, a iniciativa da corporação é exemplar e já atrai outras instituições querendo o mesmo modelo de ação
Ascom/ Governo do Tocantins
A saudável e respeitosa convivência dos servidores do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins ganharam uma ferramenta para nortear as relações interpessoais no ambiente de trabalho, com aval da Secretaria de Estado da Mulher e também da 15ª Promotoria de Justiça do Ministério Público Estadual. Trata-se da política de prevenção e combate ao assédio moral e sexual e à discriminação, por meio da implementação do plano de ação e de criação de uma Comissão que fará os acompanhamentos quando necessários.
Na manhã desta terça-feira, 29, o Comando-Geral da corporação assinou, juntamente com a secretaria de Estado da Mulher e a 15ª Promotoria de Justiça do MPE, o compromisso em implementar mecanismos próprios para evitar, detectar, investigar e punir atitudes inadequadas referentes ao tema dentro do CBM. Além disso, também é compromisso da corporação a execução de medidas de acolhimento e assistência às vítimas.
“Para nós é muito importante ter essa parceria, sobretudo com o Corpo de Bombeiros que passa muita credibilidade e reconhecimento”, disse Berenice Barbosa, secretária de Estado da Mulher. “Outros órgãos já vieram à nossa procura por uma iniciativa igual, demonstrando o grande exemplo a partir do passo dado pela corporação. Isso vem de encontro àquilo que está desenhado dentro da nossa secretaria”, completou Berenice.
Em junho, o coronel Carlos Eduardo Farias, comandante-geral do CBMTO, e a secretária Berenice Barbosa, já havia tratado do assunto e estabelecido a criação de uma Comissão integrada por bombeiras militares e com uma representante da pasta estadual. Agora, o MPE está avalisando o processo.
“Essa iniciativa é de altíssima relevância no âmbito do Tocantins, e é uma iniciativa que serve de exemplo para outros estados. O Corpo de Bombeiros, ao aderir os compromissos propostos pelo MPE, demonstra atitude relevante que vai servir de modelo no âmbito estadual para outras políticas”, afirmou o promotor Rodrigo Grisi Nunes.
Para o comando-geral, a intenção da corporação é agir com clareza diante de um possível surgimento de ocorrência relacionada ao assédio sexual e de discriminação. “Nada mais correto que alinhar isso dentro da nossa corporação, e essa foi a nossa intenção ao convidar a secretaria da Mulher. “Que possamos trabalhar e, como a secretária destacou, ser um laboratório para desenvolver isso desta forma como política de governo para o Tocantins”, frisou o coronel Farias.